segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Banda larga: cadê a infraestrutura?

Universalizar o acesso à banda larga ainda é um grande desafio para o governo, assim como para organizações que trabalham com projetos de inclusão digital e também para as empresas, que poderiam vir a expandir suas áreas de atuação Brasil adentro.

O cenário, no entanto, ainda é muito confuso e a burocracia, infelizmente, ainda impera. Há tecnologias suficientes disponíveis para promover a expansão dos serviços – DSL, cable, rádio, fibra óptica, 3G, WiMax, LTE (Long Term Evolution), etc, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Primeiro porque é preciso definir quais destas tecnologias podem ser aplicadas em cada situação.

Se não dá para levar o cabo e o DSL a localidades mais remotas do país, pode-se apelar para o WiMax, que pode ser usado em mais larga escala. Se não é possível levar fibra óptica a todos os cantos do país, principalmente por conta dos altos custos da tecnologia, pode-se pensar na viabilidade de expansão das redes de telefonia celular em 3G, uma vez que as operadoras móveis têm uma capilaridade maior.

Falta principalmente um consenso entre os muitos órgãos do governo. Todos os ministérios que estão diretamente envolvidos na questão (das Comunicações, do Planejamento e da Educação), assim como a Agência Nacional de Telecomunicações, deveriam, num mundo ideal, criar uma força-tarefa que decidisse trilhar um caminho único que contemplasse o uso de tecnologias combinadas. Assim, aonde as redes 3G não possam chegar, elas poderiam ser complementadas pelo WiMax.

Mas no Brasil a pressão do mercado ainda fala muito alto. Não é do interesse das operadoras, por exemplo, que o WiMax seja escolhido como solução ideal para a expansão da cobertura em locais mais distantes dos grandes centros. A não ser, claro, que elas possam explorar essa alternativa.

Agora que as eleições presidenciais começam a se aproximar – no ano que vem, a corrida deve ser quente – o governo começa a tentar desenhar um projeto nacional que, no entanto, ainda não contempla todos os atores que poderiam, juntos, desempenhar um papel importante na construção de um plano nacional.

A necessidade de expandir a infraestrutura de banda larga foi uma das tônicas da edição 2009 da Futurecom, principal evento do setor, realizado em São Paulo no mês de outubro. Durante o evento, o secretário do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, defendeu o projeto de criar uma rede pública de banda larga, através do uso da infraestrutura de fibra óptica da extinta Eletronet, assim como a união de empresas do setor elétrico.

Sim, porque neste meio tempo tanto a Anatel quanto a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deram o sinal verde para o desenho de um projeto de uso das redes de energia para a oferta de acesso à internet em alta velocidade. Há projetos-piloto correndo muito bem, como os que já existem em alguns estados do Sul do país. O problema é que a tecnologia necessária para tal ainda não está muito clara, assim como o papel de cada operadora na exploração desse tipo de serviço.

Enquanto isso, os usuários continuam sonhando com o acesso veloz, navegando através de velocidades baixas demais e sofrendo com a instabilidade e em alguns casos o estrangulamento das redes de algumas operadoras, que não dão conta da quantidade de clientes querendo assinar os serviços. A velocidade do acesso no Brasil ainda é muito baixa, principalmente quando comparada com a já usada em países desenvolvidos. E o 3G, infelizmente, ainda não mostrou seu valor – as velocidades são uma grande decepção.

A proposta do secretário do Ministério do Planejamento é apenas uma das que já vêm sendo discutidas pelo governo como alternativa possível para viabilizar o sonhado programa de banda larga nacional. Segundo Santanna, a criação de uma rede pública poderia vir a incentivar a concorrência no setor e acabaria estimulando o interesse das operadoras em levar os serviços às localidades distantes de onde está concentrado o dinheiro, ou seja, o eixo Rio-São Paulo e o Sul do país, assim como o Distrito Federal.

O Secretário não descarta a possibilidade de as operadoras tradicionais de telecomunicações virem a utilizar tal rede pública para ampliar a capacidade de transmissão visando a atender a demanda já existente. Algumas operadoras, no entanto, não veem com bons olhos o interesse do governo de participar desse tipo de iniciativa, cabendo a ele, dizem elas, apenas a oferta de serviços de governo eletrônico. Ficando o mercado, assim, responsável por criar as alternativas tecnológicas. Dever de casa que, no entanto, a maioria não tem feito.

De acordo com o Ministério do Planejamento, a rede de fibra óptica das empresas concessionárias de energia elétrica soma 31 mil quilômetros – isso significa que tal rede poderia vir a alcançar 4.200 municípios brasileiros, que receberiam, assim, o acesso rápido na ponta. O investimento na tal rede pública ficaria, de acordo com Santanna, em torno de R$ 1,3 bilhão.

O problema é que, como dissemos antes, não há sequer um consenso dentro do governo. Enquanto o Ministério do Planejamento sinaliza com a criação de uma rede pública de fibra óptica, o Ministério das Comunicações também prepara uma versão própria de projeto de um plano nacional de banda larga.

Sabe-se que há um documento sendo elaborado, com propostas que podem vir a incluir várias propostas. Mas a tal luz no fim do túnel ainda está distante.

Para engrossar ainda mais o caldo de uma sopa difícil de engolir, enquanto isso as operadoras de telefonia continuam reclamando da alta taxa de impostos incidindo nos serviços. Este seria, na visão das empresas, um dos principais empecilhos para a universalização dos serviços de acesso em alta velocidade.

No Brasil, chega-se a pagar mais de 44% de impostos nas contas telefônicas, o que não permite que os preços caiam como deveriam e impede que os serviços avancem Brasil adentro. Hoje, o Brasil conta com 18 milhões de assinantes de serviços de banda larga (12 milhões de internet fixa e seis milhões de móvel, ou seja, via celular). Diante de uma população de mais de 180 milhões, cá entre nós, é muito pouco.


Créditos para Elis Monteiro é repórter e colunista do caderno Info etc do Jornal O Globo, foi repórter especial do caderno Informática do Jornal do Brasil, onde participou da equipe responsável pela criação do caderno Internet.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

VMware fecha acordo de compra da Zimbra com Yahoo

A VMware, fornecedora de software de virtualização, confirmou os rumores que circulam no mercado e anunciou que chegou a um acordo definitivo com o Yahoo para adquirir a provedora de e-mail e soluções de colaboração Zimbra. Os termos financeiros da transação não foram revelados, mas especulações dão conta que o negócio deve superar a casa dos US$ 350 milhões, a mesma cifra paga pelo Yahoo para adquirir a empresa em 2007.

Segundo a VMware, o acordo envolve a compra da tecnologia e propriedade intelectual da Zimbra, porém o Yahoo terá o direito de continuar a utilizar a tecnologia em seus serviços de comunicação, tais como o Yahoo Mail e o Yahoo Calendar.

Com a compra, a fornecedora de soluções de virtualização pretende utilizar a tecnologia de e-mail de código aberto da Zimbra em suas ofertas para ambientes de infraestrutura de cloud computing (computação nas nuvens). A VMware prevê que o negócio será concluído ainda neste trimestre do ano.

Fonte: tiinside.com.br

domingo, 29 de novembro de 2009

VPN em ISA Server 2000 com Ubuntu 9.10 64bits

Para aquelas pessoas como eu que utilizam o Ubuntu 9.10 64 bits como Desktop para trabalho e de vez em quando precisam fazer uma conexão com um servidor Microsoft ISA 2000 Server segue uma documentação de como implementar o protocolo pptp no Ubuntu e como configurar o cliente VPN para se conectar ao ISA.

1-) Instalar o protocolo pptp que é o protocolo que o ISA Server 2000 utiliza no tunel VPN.

sudo apt-get install pptpd

2-) Após instalar o protocolo devemos fazer a configuração da conexão VPN clicanco em Sistema->Preferências->Conexões de Rede. Dentro clicar na aba VPN e depois adicionar.

Editar o nome da Conexão com qualquer come como Empresa-VPN por exemplo.
Em nome do usuário colocar o nome de um usuário que tenha acesso a conexão VPN previamente configurado no Windows e ISA Server.
Em Gateway colocar o numero IP ou endereço do http do servidor. Como no exemplo da imagem abaixo.




3-) Clicar em Avançado selecionar a opção "Usar Criptografia ponto a ponto (MPPE)" e "Enviar pacotes PPP de eco" como na imagem abaixo:



4-) Após configurado e salvo basta clicar no icone de rede da barra de cima do gnome selecionar "Conexões VPN" e depois clicar no nome dado a sua conexão e esperar a mesma se estabelecer.

Após estabelecida você terá acesso a todos os recursos da rede como se estivesse conectado diretamente a ela.



Abraços
Carlos Tavares

sábado, 7 de novembro de 2009

Procuro Programador para trabalho Free


Projeto: Software para controle e cadastro de projetos de móveis modulados.

Plataforma: Aplicação deverá rodar em Windows e Linux.

Linguagem: Preferencialmente PHP, mas pode ser qualquer outra a critério do programador.

Banco de dados: Preferencialmente mysql.


Descrição da Necessidade.

Eu estou precisando de um programa muito simples para que eu possa deixar de usar disquetes na empresa onde trabalho para digitar pedidos de modulados, esse programa precisa primeiramente trabalhar em rede e controlar múltiplos acessos inclusive simultâneos e fazer o seguinte:
Ele deverá ler em uma pasta local da estação sempre dois arquivos exemplo projeto.txt e projeto.prj, ir buscar em uma base de dados um numero sequencial livre e reservar esse número por exemplo P0010093, P0010094, P0010095. Pegar os arquivos e renomear para esse novo número exemplo de projeto.prj para P0010093.prj e salvar em uma pasta na rede, depois de feita essa operação ele deverá excluir os arquivos da pasta local.

A função dele então será catalogar os projetos de modulados com um número sequencial e único e trabalhar para por exemplo não permitir que o vendedores Maria e João salvem projetos ao mesmo tempo com o mesmo nome ou mesmo projetos invertidos, isso levando em consideração que todo projeto de cliente é sempre composto de um arquivo *.prg e *.txt ou seja ele deverá salvar na pasta da rede um arquivo P0010093.prj e P0010093.txt.
Gostaria que o programa fizesse o controle de dia e hora e quem foi o usuário que gravou na rede o arquivo o que faz com que eu tenha que ter um cadastro simples contendo um nome de usuário e senha para todo operador.

Exemplificação

Usuário decide salvar um projeto executado pelo software de projetos e acabado na rede para ser digitado no pedido de venda, usuário salva o projeto.txt e projeto.prj em C:\projetos, o usuário acessa o programa, loga e clica em salvar na rede, o programa busca em C:\projetos pelos dois arquivos, se não tiver os dois ele exibe mensagem de erro pedindo para o usuário verificar os arquivos da pasta ou se os um dos dois arquivos tiver 0kb também exibe mensagem de erro, se estiver tudo certo com os arquivos ele busca no banco um numero livre e marca aquele numero para não ser mais utilizado. Programa renomeia os arquivos *.txt e *.prj e salva em Z:\Projetos, programa vai e apaga os arquivos que estão em C:\projetos e grava no banco de dados que a transferência foi feita. Programa exibe na tela o numero do projeto que foi gravado na rede até que operador de um OK.

Parametrizações:

Os locais de busca de arquivo e salvamento de arquivo devem ser parâmetros que podem ser alterados embora sejam sempre parâmetros iguais para todo mundo apenas para que eu possa alterar o endereço de rede ou local se eu precisar futuramente.
Também quero poder especificar que tipo de arquivos o programa deve buscar exemplo *.txt e *.prj para que ele sempre busque os arquivos corretos.



Cuidados que o programador deverá tomar e não pode permitir ao programa fazer:

O cuidado que devemos ter sempre é pensando que tenho 17 computadores fazendo o mesmo trabalho ao mesmo tempo e com links de velocidades diferentes pois metade dessas máquinas estão locais e as outras metades em cidades distantes se conectam via VPN, por isso a necessidade de não permitir que um usuário salve arquivo com nome errado ou pior dos casos que acontecia muito aqui, salvar o arquivo *.txt de um cliente com o arquivo *.prj de outro cliente o que dá o maior problema na hora de encomendar o projeto na fábrica.

Fluxograma.




Esquema:

Os programadores que puderem me atender favor entrar em contato pelo e-mail ctavares@shoppingm.com.br, se já entenderam o projeto e quiserem já enviar o orçamento do programa pode enviar no e-mail. Estou a disposição para esclarecer qualquer dúvida.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

TextFlow Editor para programação.

Abaixo segue um breve descritivo de como instalar o Textflow Editor que é um dos melhores mais simples e completos editores de código para se programar. Devido a ele já ter seu próprio repositório apt a instalação é uma covardia.

1- Baixar e instalar a chave APT.
sudo apt-key adv --keyserver keyserver.ubuntu.com --recv-keys 0x544b01c36555d269da1b095dd52ab8cc3eee6a81

2- Adicionar o repositório APT no sources.list

sudo vim /etc/apt/sources.list e adicione ao final do arquivo o conteúdo:

deb http://ppa.launchpad.net/textflow-dev/ppa/ubuntu jaunty main
deb-src http://ppa.launchpad.net/textflow-dev/ppa/ubuntu jaunty main

3- Atualizando os repositórios e instalando o TextFlow.

sudo apt-get update
sudo apt-get install textflow

4- Executando o programa.
Após a sua instalação o programa ficará disponivel em Aplicativos->Programação->Textflow

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Instalando codecs proprietários no Ubunut 9.04

Pessoal,
Para aqueles que assim como eu não ligam em utilizar os codecs proprietários e para facilitar a vida de todos instalando todos os codecs, plugins java e etc no ubuntu 9.04 segue abaixo um ótimo e simples roteiro.

1- Editar o /etc/apt/sources.list

sudo vim /etc/apt/sources.list

Dentro do arquivo ir até o final dele e inserir a seguinte linha:

deb http://packages.medibuntu.org/ jaunty free non-free

Obs.: Para quem não sabe como inserir linha basta abertar a letra "i" para habilitar o modo de edição de inserção.

Salve a alteração precionando "ESC" e depois com um :wq

2- Atualizar o apt

sudo apt-get update

Esse comando fará a atualização do apt.

3- Instalar chave pública do repositório.

sudo apt-get install medibuntu-keyring

Esse comando fará o download e a instalação da chave publica para permitir o download e instalação dos codecs e etc.

4- Finalmente instalando os codecs

sudo apt-get install ubuntu-restricted-extras

Esse comando fará a instalação de todos os principais codecs, java e muito mais... é uma verdadeira mão na roda.